Estudo revela elevados impactes económicos e sociais das IPSS
Cada
euro investido nas Instituições Particulares de Solidariedade
Social (IPSS) de Idanha-a-Nova gera um retorno de 5,27 euros de
benefícios sociais.
Esta é uma das principais
conclusões de um estudo que analisou os impactes económicos e
sociais das IPSS em quatro concelhos portugueses - Idanha-a-Nova,
Macedo de Cavaleiros, Montijo e Peniche, escolhidos por serem
representativos de diferentes realidades nacionais.
O estudo, apresentado esta semana
em Idanha-a-Nova, foi desenvolvido pela Confederação Nacional das
Instituições de Solidariedade (representada na sessão pelo
presidente Padre Lino Maia), com financiamento da Fundação
Millennium BCP (representada pelo presidente Fernando Nogueira) e
com coordenação científica da IPI Consulting Network (representada
pelo presidente Carlos Medeiros).
O documento revela ainda que, no
concelho de Idanha-a-Nova, a atividade das IPSS é responsável por
14% do total da Produção, 33% do total do Valor Acrescentado Bruto
(VAB) e 16% do total do Emprego.
Entre os quatro casos analisados, é
no concelho de Idanha-a-Nova que são maiores os impactes económicos
e sociais das IPSS, mas todos os municípios demonstram que o custo
suportado pela sociedade é mais do que compensado pelos benefícios
sociais que as IPSS proporcionam.
As conclusões do estudo "ajudam a
refletir sobre o papel extraordinariamente importante das IPSS no
desenvolvimento dos territórios e, em particular, no combate aos
desequilíbrios demográficos do país", refere Armindo Jacinto,
presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
Além das entidades envolvidas no
estudo, a apresentação dos resultados contou com uma intervenção de
Américo Mendes, da Universidade Católica do Porto, sobre o papel da
economia social no desenvolvimento territorial.